Batatas Bravas

E foi a batata mesmo que ganhou a enquete, seguida de perto pelo pêssego. Vou publicar as três receitas, na ordem de pontuação.

Compartilho com o leitor e a leitora queridos uma versão do meu petisco madrilenho preferido, aquele me que puxa o zóio na hora de ler o cardápio e que, na sua ausência, me faz pedir-por-favor-seu-garçom se não tem como preparar uma porçãozinha.

Com vocês… Las Patatas Bravas!

A foto que fiz, à noite, com muita fome, é impublicável. Por isso, rogo que espiem esta, que fiz na cafeteria do Reina Sofía e que me nada difere da minha versão caseira (a louça, talvez).

Já vou pedindo desculpas também pela pouca precisão da receita. É que testei as bravas tendo a mim como única cobaia e, na emoção do sucesso, esqueci de anotar as quantidades… mas o preparo é fácil e contarei o pulo do gato:

Patatas Bravas

  1. Descasque e corte as batatas em cubos. Leve-as a cozer rapidamente em água e sal. Elas devem ficar macias, mas não cozidas por inteiro.
  2. Espere que esfriem e deixe-as por uma hora na geladeira (aqui está o pulo do gato!).
  3. Enquanto isso, prepare uma maionese com alho. Vale adicionar um dentinho na sua maionese caseira de sempre, ou usar essa receita. O importante é que seja caseira.
  4. Faça o molho que dá nome às bravas: refogue alho e cebola no azeite, junte 1 lata de tomates pelados ou tomates maduros e frescos sem pele e apure bem em fogo brando. Corrija o sal. Vá juntando pimentón (ou páprika) picante (e um pouco de pimentón dulce também, se quiser), até  sentir que ficou ardidinho na medida do seu gosto. As batatas não vão ficar nadando em molho, então pode subir o tom um pouquinho. Se estiver num dia ardido, junte um pedaço de pimenta inteira seca (aqui se chamam guindillas) ainda no refogado.
  5. Frite as batatas em bastante azeite de oliva (faz diferença!) até dourar, escorra em papel toalha, salpique um pouco de sal e leve à mesa, acompanhada de dois potinhos: um com a maionese de alho e outro com a salsa brava.


8 comentários em “Batatas Bravas

  1. Tais

    Ola, boa tarde 🙂

    Também moro na Espanha (acabo de completar 3 anos por aqui), emendando uma pós-num master-num possível doutorado. Cozinhar é um prazer e ver o prazer dos outros é maior que o de comer. Sério! Faz pouco tempo que aprendi a fazer uma bôua tortilla e já estava na hora de tentar as papas bravas. Obrigada imensamente pela dádiva dessa receita. Um beijo carinhoso, Tais.

    Oi, Taís! Depois você me conta o que achou das bravas? E eu que agradeço pela visitinha e pelo comentário ;***

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  2. rosanaalmoualem

    Oba ! Patatas bravas para todos no proximo almoço e domingo. BEIJOSS.

    Rô, quando estiver aí, além de cortar o pão, vou fazer umas patatas também, combinado? Muita saudade!

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  3. Ana

    Oi, Fernanda!
    Tuas receitas são maravilhosas!
    Tô com água na boca!
    Vou experimentar algumas delas, depois te conto.
    Beijão!

    Ana, que bom te ver por aqui, menina! Já vi que você também tem umas receitinhas lá no seu blog, estou só na captura 🙂 Um beijo pra ti também!

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  4. Fernanda

    Ah, fiz o seu iogurte e finalmente postei! Como eu passei tanto tempo sem ter feito iogurte! O lában-lábane, enfim, o queijo, é o próximo desafio!
    Bjs

    Queijo eu já fiz do fresco, e ficou até que comível, mas mereceria outras tentativas para aperfeiçoar a técnica… vou ficar de olho nos seus 🙂

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  5. Dani

    Olá!! Adoro seu blog…suas receitas são deliciosas..e essa das batatas com certeza eu farei. Bjs

    Oi Dani, obrigada pela visita! Quero muito saber como ficarão suas bravas também! ;***

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  6. Maria Eugenia

    Vou testar também.
    Outro dia comi batatas fritas no azeite em um restaurante e me deram a dica de colocar um ramo de alecrim na hora de fritar, dá um sabor especial ! Além de salgar a batata com sal grosso, que também fica muito bom.

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