A época é festiva e estamos todos envolvidos com mil eventos sociais. São almoços, jantares, happy-hours, ceias, drinks, brunchs, churrascos e rega-bofes em geral que nos adicionam bordinhas recheadas à cintura e enchem o coração de alegria.
Mas hei de confessar, querida leitora e querido leitor, que sou acometida por um mal quase tão arrebatador quanto a vontade de bater um bolinho: a vontade de comer minha comida.
Muitos poderão estranhar, afinal, não raro ouvimos falar de exímios cozinheiros que sequer provam o que comem, numa espécie assim de desprendimento total entre sua arte e a própria fome.
Como sabem, não tenho a cozinha como profissão, tampouco sou daquelas culinaristas espetaculares, ou mesmo divas-chefs-gastrônomas, pois vivo queimando as receitas, desonerando a maionese, olvidando-me de colocar sal no arroz etc.
Mas tenho essa coisa, essa necessidade-vontade de comer um ovo frito que seja, um sanduíche de atum, qualquer coisa que tenha sido preparada naquele instante. E para isso preciso eu ser a cozinheira mesmo, não tem muito jeito.
Creio que a necessidade esteja muito mais ligada ao ato de ir para a cozinha do que à vontade de comer meus próprios cozinhados. Mas ela existe. E é tão forte quanto o ímpeto de bater bolinho.
Pois ontem, às três da tarde, com o estômago nas costas e depois de ter zanzado atrás de apartamento, resolvi ir para casa cozinhar em vez de entrar no restaurante e ser muito bem servida obrigada.
Fiz tudo rápido e muito simples, receitas que em breve estarão por aqui. A primeira delas foi uma invenção que devo repetir, pois resultou leve e muito saborosa.
Ingredientes:
- 2 batatas grandonas
- 1 folha de louro
- água para cozer as batatas
- 2 colheres de sopa de iogurte natural [usei daquele que faço em casa]
- 1 colher de sopa de maionese light
- 1 colher de sopa de azeite de oliva
- sementes de papoula
- sal
Como fazer:
- Leve uma chaleira ao fogo com água para cozer as batatas.
- Descasque as batatas e corte-as em cubinhos pequenos. Fiz assim para que elas cozinhassem mais rápido e recomendo, pois ficam mais bonitinhas mesmo.
- A essa altura, a água deve estar quase fervendo. Deite os cubinhos na panela com o louro, tempere com um pouco de sal e despeje a água fumegando. Acredite, esse processo vai agilizar o cozimento e seu estômago roncante vai agradecer!
- Enquanto a batata cozinha você pode ocupar-se do resto da refeição.
- Escorra as batatas e deite-as num refratário ou vasilha grande e rasa para esfriarem mais rápido.
- Faça o molhinho: misture o iogurte, o azeite e a maionese até que vire um creminho homogêneo. Incorpore as sementinhas de papoula, corrija o sal, misture às batatas e sirva.
.*. Atualização .*.
A Eliana, leitora querida e bloogueira prendada, já vez a salada e fotografou. Vejam que linda!
Dadi, a bataturgente já era deliciosa – esta, então, com este molhinho… delícia deliciosa!
Dadi, entendo perfeitamente a vontade que bate de comer “a minha comida”. Eu também tenho disso. Pior pra nós, que mesmo depois de um dia inteiro de trabalho, cansaço e stress, ainda tempo que encarar o fogão. (o que é uma delícia, hehehe)
Essa saladinha deve ficar o máximo… afinal, levam batatas, minha paixão… ai ai
Bjo
Dadi,
não tem restaurante que faça uma batatinha tão boa assim.
Imagino como foi bom sentar e desfrutar da sua criação.
Boa semana!!!
Querida Fer!
Que ideia boa essa das sementinhas! 🙂
Ah, eu estou cheia das bichas de comer o meu ranguinho brejeiro de sempre.
Cozinhar eh muito bom, bom demais!
beijooos,
Ai Dadi que delícia de receita! Já entrou pra lista até porque é tão boa que a gente decora na hora que lê. Ontem também fiquei louca de vontade de comer minha comida e acabei testando a receita que mandarei pro amigo secreto.
Beijos e saudades.
Dadi, eu sinto a mesma coisa, estou tão enjoada de comer comida de fora, acho que é porque só a gente sabe como funciona nosso gosto pessoal até para uma simples batata. A sua deve ter ficado ótima e bonita (aliás, senti falta da foto). Também corto em cubinhos para ser mais rápido, só que ponho no vapor. Beijinho. 🙂
Ai, Dadi,
lá vem vc com suas batatices, pra deixar a gente com água na boca….
Nhaaami!!!!
🙂
Dadi, a cozinha para mim é uma terapia, mas não recuso comer fora, coisa que aliás adoro e principalmente qdo estou cansada, mas tem horas que realmente é só a nossa comida que preenche o vazio do estômago. bjs
Já deu pra perceber q vc é tarada por batatas como eu…rs! Adorei a receita! Bjos!
Hummm! É prá já…. quer dizer para amanhã!
Parece uma batata comum, mas o louro e o molhinho é que devem dar o sabor especial!
Meninas queridas, mandei e-mails para vocês todas 😀
Márcia, você me matou de rir com o “batatices”, vou usar!
Beijos
;***
Hum… não é a toa que quando viajo vivo inventando moda e indo para o fogão na casa da sogra e da minha mãe… hehe, cozinhar é um bichinho que quando morde dá aquela coceira a qualquer hora… Bjs!
adoro reeita com batata…de qualquer jeito…rs
(tbm adorei o “batatices”…rs)
Beijocas!
agora que cortei vários ítens de meu cardápio, minha bordinha recheada está com os dias contados.
Vamos ver até quando dura…
você podia publicar receitas boas para pessoas que têm colesterol de sobra.
hahaha
beijos!
Menina, eu tambem adoro o que cozinho e só cozinho o que adoro, hehehe.
Por isso aquelas adoraveis bordinhas na cintura estão aumentando…queque eu vou fazer?
E agora, com essas batatas…e voce completa essa salada com que???
beijos e obrigado pelas visitas
Mixi
Esta saladinha ~e muito maravilhosa e bonitinha. Resulta que vou faze-la so pra olhar para as sementinhas de papoulas muito lindamente colocadas na salada.A cozinha vou..