Inegável é o poder reconfortante da macarronada e seus semelhantes. Lasanha, talharim, espaguete e nhoque figuram entre os mais queridos quando se trata de pacificar a alma. É a terapia das massas, na qual cada formato pode assumir um poder curativo distinto.As gravatinhas têm jeito de festa, a aletria no chama à ação com seu cozimento rápido, os parafusos se agarram ao molho como nos agarramos aos indícios de que tudo ficará bem, as letrinhas lembram a infância, as conchas transmitem sensação de aconchego…
Para além da cozinha, diria que só mesmo um bom banho quente e uma noite bem dormida chegam perto da eficácia e baixo custo da mistura mágica de ovo e farinha. Diz o provérbio popular que o travesseiro é bom conselheiro, e foi com intuitos terapêutico-gastronômicos que preparei mui rapidamente o prato a seguir.
Ingredientes:
- 1 pacote de raviolis frescos (tanto melhor se caseiro, na falta desses uma boa rotisserie ou mercado municipal resolve)
- 1 receita de molho béchamel
- queijo parmesão ralado a gosto
- manteiga para untar o refratário
Como fazer:
- Ligue o forno em temperatura alta para preaquecer.
- Prepare o molho béchamel e reserve.
- Leve ao fogo uma panela com água o suficiente para cozer a massa. Siga as instruções do fabricante, cuidando para deixar a massa al dente.
- Unte um refratário com manteiga.
- Espalhe uma concha de béchamel no fundo do refratário formando uma camada fina, tal e qual lençol branquinho de algodão macio.
- Sobre o lençol de molho, arrume os travesseirinhos de massa. Sobre eles, uma bela cobertura de molho, espessa e quentinha como um edredon de plumas.
- Cubra tudo com queijo ralado e leve ao forno até gratinar.
- Coma com preguiça e reflexão, afinal, como diz o provérbio popular, o travesseiro é o melhor conselheiro. 😉
Ai que sonho essa receita, essa narrativa!
já tô até me sentindo mais “aconchegada”.
beijinho.
Texto genial, perfeito! 🙂
Voltando em grande estilo…
Ai que vontade de um raviolinho reconfortante!!!
Beijos.
Concordo em gênero, número e grau. É inegável mesmo o poder reconfortante da macarronada e seus semelhantes. “Lasanha, talharim, espaguete e nhoque figuram entre os mais queridos quando se trata de pacificar a alma”… falou e disse, Dadi!! 🙂
Concordo: um pratinho de pasta faz sempre bem à alma…! 🙂
E então, ravioli!
zzzzzzzzznem consegui comerzzzzzzzzzztotalmente relaxzzzzzzzzreconfortantezzzzzzz
Ah, Dadi!!
Eu sou simplesmente l-o-u-c-a por massas..então, este seu prato pra mim foi mais que demais!!! E sua imaginação continua imbatível, hã?!
E maravilha sabe-la bem e na “correria boa”..rs..
Carinho,
Dadi, essa descrição do preparo do ravioli foi tão singela….travesseiros, edredons, plumas….na melhor pra descansar o corpo e a alma….eu adoro massas, mas normalmente consumo sem recheio pq os recheios de massas prontas parecem papel pra mim, não gosto. Tb nunca tive a sorte de achar uma rotisserie q valesse a pena…qdo tiver uma oportunidade comprarei no mercadão para experimentar.
Beijos queirda!
Ai, gatinha, a terapia da massa funciona muuuito lá em casa. Porém, em casos extremos, só cozinhar e comer a massa não me basta: preciso sovar, abrir, cortar para liberar toda a tensão antes de poder relaxar e saborear.
Um beijo,
Perdição mesmo um prato de massa, mais um alimento para a alma, dá uma olhadinha no post de hoje do Mangia!
Um beijo!
Ainda estou testando as receitas de molho bechamel… não achei a minha favorita.. ;( que vergonha,um simples molho branco dando esse trabalho danado ..hehehe
FDS vou tentar do jeito que você ensinou ..hehehe
Beijokas
Uma boa massa, um bom molho e uma taça de vinho. Não há solidão em tão boas companias.
Alessander Guerra
Fê, este ravioli tem a imponencia das camas box com o aconchego de um berço.Garrou-me uma vontade de fazer,(acho que desta noite não passa)
Beeeeeeeeeeeijos
Que “dilícia”, Dadi! 😉
Me senti muito reconfortada , só de olhar, voltou com tudo hein moça!
Vou soltar a dadidvosa que existe em mim , e me deleitar com esta receitinha pra lá de saborosa.
Huuuuummmmmm, vontade de morder o monitor, delicious!
Beijo, querida!
🙂
Hummm, que delícia esses travesseiros. Mas reconfortante, impossível.
🙂
Dadi,
desejo que você receba em dobro o conforto que nos passou com esse texto perfeito.
Beijo
Dadivosa, adorei esse post. Eu também acredito no poder reconfortante das massas. Vai ver que é a veia italiana falando mais alto.
E esse ravioli tá de chorar. Que coisa linda!
Bjs
Falou e disse, querida: concordo em gênero, número e grau!!!
Não há nada nesse mundo que uma boa massa com uma taça de vinho tinto não resolva. Se os psicanalistas souberem que a gente tá jogando isso aos quatro ventos… hahahahahahahaha!!!!
Beijão, Diogo.
Buááááá cadê nossa dadivosa?? (batucando na mesa) VOLTA! VOLTA! VOLTA!
Pessoal, acho que o travesseiro fez um efeito calmante por demais, garrou-me uma preguiiiça… mas já voltei com um bolinho inaugural!
Ah, e a Ruth aí de cima é minha maman 🙂
Beijos
Sorri-me com o título: tirei um outro sentido dele. Se as “massas” tivessem raviolis destes esqueceriam logo o pão que o Diabo amassou.
Os hidratos de carbono são bem melhores que compridozinhos ansiolíticos, e a gente perdoa-lhes o que fazem engordar pelo bem que sabem à alma 🙂