Eu devia ter uns 14 anos. Essa receita de molho para salada era da Suely, a mãe de amiga mais prendada que já conheci.
“Tia” Suely fazia tricô, patchwork, coisas com feltro e receitas super exóticas (pelo menos eram exóticas pra mim, que naquela época não sabia o que eram páprika, água de rosas e cardamomo). Com tantos talentos juntos ela era assim, uma espécie de super-pool-do-flickr-numa-só!
Às vezes ela pedia (ou deixava) pra Letícia e eu ajudarmos com alguma coisa, tipo colar sianinhas em prendedores de roupa, ou decorar com lantejoulas uns sininhos de feltro que ela fazia. Nos sentíamos superimportantes!
Essa receita ela passou pra mãe num papel de carta simples, com caligrafia super caprichada e eu resolvi copiar no meu segundo caderno. Nunca fiz esse molho de salada, e acho que a mãe também não.
Mas fico feliz de ter copiado pelas lembranças gostosas que ela traz.
meudeuso, quanto capricho! 🙂
esse molho com catchup me fez lembrar um pouco o thousand island.
a mae da sua amiga era uma das precursoras da Martha Stewart.
beijao!
fer, é verdade. a mulher era (ainda deve ser) uma ninja das prendas domésticas. essa foto do caderno meu deu uma nostalgia danada… vou ligar pra mãe pra descobrir por onde anda a tia suely 😉
da última vez que soube, ela morava em curitiba.
beijusss
Nunca me acostumei com molho de salada. No máximo um azeitinho… Gosto da folha “in natura”. Isso é mal?
hahahaha
raul, acho que você devia procurar um dotô! (brincadeirinha)
também gosto muito das folhas in natura, mas também curto azeite, limão, vinagrete e, dependendo muito do dia, algum molhinho diferente. só não curto aqueles molhos prontos que vendem no supermercado. mas cadum cadum, né?
Oi Fer! Valeuzíssimo pelos comentários no blog! Vou aproveitar a “onda dadivosa” e escolher uma receitinha das tuas pra colocar em prática assim que possível! BEIJO
aline, que bom receber sua visita! aproveite bem sua onda dadivosa, de repente você até inventa suas próprias receitinhas 😀
Beijuss